Valor estimado para o próximo ano, com detalhes sobre fontes de arrecadação, foi apresentado pelo secretário Denis Watanabe e pelo diretor William Nakamura nesta segunda-feira (10/11)
A Secretaria Municipal de Planejamento e Gestão Orçamentária apresentou nesta segunda-feira (10/11), o projeto da Lei Orçamentária Anual (LOA) 2026, durante audiência organizada pela Câmara, onde foi destacado que a expectativa de receita para o próximo exercício é de R$ 1,68 bilhão. O número foi calculado com base na estimativa de valores referentes às fontes de arrecadação.
As informações foram compartilhadas pelo titular da pasta, Denis Watanabe, e pelo diretor de Orçamento, William Nakamura, que estavam acompanhadas do também diretor Hélio Cavalcante. A atividade foi conduzida pelo presidente da Comissão de Finanças e Orçamento, Denis Claudio da Silva, o Filho do Pedrinho do Mercado, e também participaram tanto o presidente quanto o vice-presidente da Casa de Leis, Artur Takayama, e Marcos Antonio dos Santos, o Maizena.
Para os parlamentares, foram detalhadas as contribuições previstas por cada uma das fontes de arrecadação que integram o orçamento. Conforme foi demonstrado, a prefeitura prevê, entre as receitas municipais, R$ 182,5 milhões do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU); R$ 137 milhões do Imposto sobre Serviços (ISS); R$ 34,5 milhões de taxas; e R$ 18 milhões do Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis (ITBI).
Entre as receitas que vem de fora do município, ainda podem ser destacados os R$ 445 milhões do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS), que está no âmbito estadual; e os R$ 166,5 milhões do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), uma transferência constitucional de recursos do governo federal.
A elaboração da peça orçamentária levou em conta as demandas que foram registradas, tanto em audiência pública organizada no Cineteatro Wilma Bentivegna, no centro, em 12 de setembro, quanto de forma virtual, por meio do site da Prefeitura de Suzano, no primeiro semestre. O Poder Executivo municipal verificou a viabilidade da implantação dessas solicitações conforme compatibilidade com o plano de governo e com o plano plurianual.
Na atividade desta segunda, também foi informado que as emendas individuais ao projeto de lei orçamentária poderão ser aprovadas no limite de 2% da receita corrente líquida prevista no projeto encaminhado pela administração municipal, sendo que a metade deste percentual será destinada a ações e serviços públicos de saúde.
Durante a audiência, ainda houve referência aos indicadores econômicos que têm relação com o cenário nacional. Os dados divulgados pelo Boletim Focus, do Banco Central, serviram de base para mostrar as perspectivas para o próximo ano, que projetam um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 1,85% e de uma inflação média de 4,3%.
Denis Watanabe reforçou a importância da audiência para garantir transparência ao processo que envolve a elaboração da peça orçamentária. “Mostramos as projeções para o ano seguinte e os percentuais de cada fonte de arrecadação no orçamento. Ao mesmo tempo, dialogamos com os vereadores e com a população presente, para garantir os esclarecimentos necessários”, avaliou o titular da pasta.





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