A revista Marie Claire, pertencente ao Grupo Globo, anunciou recentemente sua tradicional lista de Mulheres do Ano, e entre as homenageadas está a deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP). A parlamentar, que se tornou a primeira mulher negra e trans a ocupar uma cadeira na Câmara dos Deputados, foi destacada pela publicação por sua atuação em pautas voltadas aos direitos das mulheres, da população LGBTQIA+ e às discussões sobre modelos de trabalho contemporâneos.
Segundo a revista, Erika Hilton tem desempenhado um papel relevante ao colocar mulheres e pessoas trans no centro das discussões sobre cidadania, equidade e bem-estar. Um exemplo citado foi sua liderança na proposta que busca o fim da escala de trabalho 6×1, tema que ganhou visibilidade nacional e reforçou sua presença nos debates legislativos.
O anúncio foi feito nas redes sociais da Marie Claire e rapidamente se tornou um dos assuntos mais comentados. A publicação recebeu centenas de interações, incluindo manifestações de apoio e também críticas. Muitos internautas celebraram a conquista, ressaltando a importância de reconhecer uma parlamentar que defende pautas sociais e de inclusão. Outros, porém, questionaram sua atuação política, chegando a acusá-la de aparecer mais em capas de revistas do que em projetos concretos.
A própria Erika Hilton reagiu ao reconhecimento, afirmando em suas redes que se sentia honrada pela homenagem. Ela também rebateu os ataques transfóbicos que surgiram após o anúncio, destacando que a resistência de determinados grupos à sua presença na lista revela mais sobre as prioridades dessas pessoas do que sobre sua trajetória política.
Além de Erika, outras sete mulheres foram escolhidas pela revista neste ano, compondo um mosaico de personalidades que se destacaram em diferentes áreas. A iniciativa da Marie Claire busca valorizar figuras femininas que, de alguma forma, contribuíram para avanços sociais, culturais ou políticos no Brasil.
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