quinta-feira, 3 de julho de 2025

MAIS DE 200 ÔNIBUS SÃO ATACADOS NA GRANDE SÃO PAULO EM UM MÊS


Mais de 200 ônibus foram alvos de ataques na Grande São Paulo no último mês, em uma onda de violência que tem preocupado autoridades, empresas de transporte e a população. Os casos vêm se acumulando desde o início de junho e estão concentrados, principalmente, nas regiões periféricas de cidades como Osasco, Santo André, Guarulhos e Mogi das Cruzes.


Segundo dados apurados, os incidentes ocorrem com maior frequência durante os dias úteis e, em especial, no período noturno. Um dos picos mais recentes aconteceu na última segunda-feira, quando cerca de 20 ônibus foram apedrejados em diferentes pontos da região metropolitana. Em geral, os atos envolvem depredação com pedras e objetos arremessados contra os veículos, provocando danos às janelas, faróis e à estrutura externa.


As ações são classificadas pelas autoridades como vandalismo e crime contra o patrimônio público, uma vez que os ônibus são parte essencial do serviço de transporte coletivo. Ainda não há confirmação de uma motivação clara para a série de ataques, mas investigações estão em curso para apurar se há alguma articulação entre os casos.


Diante do cenário, a Polícia Militar ampliou o patrulhamento em áreas mais críticas e iniciou ações preventivas nos horários de maior incidência dos ataques. A SPTrans e outros órgãos gestores também avaliam a instalação de câmeras de segurança em pontos estratégicos, além do reforço da iluminação pública em terminais e garagens.


O governo estadual, por meio das secretarias de Segurança Pública e Transportes, informou que está adotando medidas para garantir a integridade dos usuários, motoristas e cobradores, incluindo o uso de comboios de escolta policial e bloqueios em vias de acesso a regiões mais vulneráveis.

O prejuízo causado pelas depredações ainda está sendo contabilizado, mas empresas de transporte já apontam impacto financeiro significativo, além da paralisação temporária de veículos para manutenção e troca de peças danificadas.

A situação é acompanhada com atenção pelo setor público e privado, com o objetivo de conter os ataques e restabelecer a normalidade no sistema de transporte coletivo da Grande São Paulo.


 

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