Milhares de pessoas se reuniram na Avenida Paulista, em São Paulo, no último domingo, em um ato de apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro. O evento contou com a presença de lideranças políticas e de apoiadores vindos de diversas regiões do estado, que demonstraram apoio ao ex-chefe do Executivo e à sua atuação política mesmo fora do cargo.
Durante o discurso, Bolsonaro afirmou que não precisa estar na Presidência da República para continuar influenciando os rumos do país. Ele destacou que permanece engajado politicamente e que seu principal objetivo é contribuir para a formação de uma maioria conservadora no Congresso nas próximas eleições. O ex-presidente também reforçou a importância da mobilização popular e do engajamento da sua base para as disputas eleitorais de 2026.
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, foi uma das principais figuras presentes no evento. Em sua fala, Tarcísio fez duras críticas ao Partido dos Trabalhadores, reforçando seu posicionamento como opositor ao atual governo federal. Ele defendeu valores conservadores e destacou a necessidade de manter viva a pauta da direita no cenário político nacional.
O ato também teve forte tom de protesto contra o Supremo Tribunal Federal. Embora não tenha citado nomes diretamente, Bolsonaro fez referências ao que considera perseguições e injustiças cometidas contra ele e seus aliados. O público presente reagiu com palavras de ordem e cartazes que reforçavam críticas à Corte.
Apesar do número de participantes ser menor do que em manifestações anteriores, a mobilização foi significativa e demonstrou que Bolsonaro ainda mantém forte influência sobre sua base. Esta foi a terceira vez que o ex-presidente reuniu apoiadores na Avenida Paulista em menos de um ano, reforçando sua estratégia de manter presença constante no debate político.
O evento serviu como um termômetro para o cenário de 2026, sinalizando que Bolsonaro pretende continuar liderando a oposição e que nomes como Tarcísio de Freitas podem ganhar ainda mais espaço dentro do campo conservador. A manifestação deixou claro que, mesmo sem mandato, o ex-presidente segue como uma figura central na articulação política da direita no Brasil.
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